Desempenho positivo na indústria, atacado e varejo
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
Receita Estadual aponta estabilidade nos setores em janeiro que variou entre 19,2% e 2,6%, com atividades que atingiram índice de até 84,3%
A Receita Estadual divulgou a 31ª edição do Boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Rio Grande do Sul. A publicação aponta desempenho positivo nos principais indicadores econômico-fiscais do Estado ao longo de janeiro como o das vendas na indústria, no atacado e varejo.
A indústria apresentou o oitavo mês consecutivo de variações positivas, com 19,2% em janeiro frente ao mesmo mês do ano anterior.
Dentre os 19 setores industriais analisados, apenas um não apresentou variação crescente, enquanto dois ficaram estáveis. Um dos destaques positivos ocorreu no segmento de veículos (13,3%), enquanto o setor de bebidas obteve a pior variação mensal interanual desde maio de 2020: uma queda de 4,2%. No acumulado do ano (16 de março de 2020 a 31 de janeiro de 2021), a atividade industrial teve ganhos de 5,5% na comparação com o período equivalente anterior.
O atacado apresentou variação mensal na ordem de 10,1% em relação ao mesmo mês de 2020, após ter apresentado queda de 7,7% em novembro e aumento de 10,5% em dezembro.
As principais influências positivas foram os desempenhos dos setores atacadistas de metalurgia (84,3%), material de construção (53%), insumos agropecuários (16,8%) e alimentos (6,7%). Por outro lado, os setores atacadistas de combustíveis (-5,8%) e bebidas (-9,5%) apresentaram variação negativa. No acumulado, a atividade registra ganho de 2,1%.
O varejo, por sua vez, registrou índice de 2,6% em janeiro. É o sexto mês consecutivo sem apresentar variação negativa. Os nichos que mais contribuíram foram os de supermercados (10,9%), materiais de construção (19,8%), medicamentos (9,3%) e móveis (31,2%). Os varejistas de eletroeletrônicos mantiveram níveis estáveis (1%), enquanto o varejo de veículos, combustíveis e vestuário registrou queda (respectivamente de 7,5%, 7,3% e 14,8%).
O setor acumula queda de 2,3% no acumulado do ano.
Fonte: AGV