Fórum de Gestão 2019 leva dirigentes da Fecomércio-RS a Torres para encontro
quarta-feira, 27 de março de 2019
O litoral norte do Rio Grande do Sul foi o cenário para o encontro de dirigentes sindicais filiados ao Sistema Fecomércio-RS que participaram do 33º Fórum de Gestão da entidade na última quinta-feira (21), em Torres, onde foram apresentados os resultados das ações trabalhadas pela Federação em 2018 e os projetos para 2019.
Em sua fala de abertura o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn, destacou a necessidade de estarmos sempre em movimento e atentos às mudanças tecnológicas, inovações e transformações em busca de manter negócios viáveis e competitivos. ”precisamos estar conectados, por meio da comunicação e do compartilhamento das boas práticas para que possamos constantemente auxiliar o segmento de comércio e serviços com informações, dados e soluções, fomentando o empreendedorismo e o futuro dos negócios”, frisou o dirigente.
O gerente de planejamento da Fecomércio-RS, Anderson Bohrer, apresentou o plano estratégico do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac para 2018-2022, detalhando os objetivos, projetos estratégicos (desenvolvimento do associativismo, fortalecimento da ação política e qualificação das lideranças), além dos 25 indicadores e seus status em relação ao cumprimento das metas.
Seguindo a tendência da abordagem do mundo em movimento e do que esperar do amanhã, o gerente da assessoria parlamentar da Fecomércio-RS, Lucas Schifino, falou sobre o futuro da representação política ressaltando basicamente os aspectos explícitos que certamente não irão mudar, como a democracia, a representação do povo por meio de políticos e as demandas da sociedade com os parlamentares. “Os políticos ainda precisarão de votos e as pessoas ainda precisarão que suas necessidades sejam ouvidas e atendidas por eles”.
Por outro lado, Schifino reforçou que apesar desses aspectos não mudarem, a forma como a comunicação mútua entre sociedade e os políticos está cada vez mis volátil. “A crescente popularização de redes sociais, smartphones, apps de comunicação de demandas e vídeos permite que os políticos se comuniquem de forma direta com seus eleitores, o que exerce um grande impacto sobre a intermediação de demandas”, destacou.
Entretanto, Schifino instigou nos dirigentes o diferencial pessoal que ainda supera a interação das redes sociais, que é a capacidade de filtrar as demandas essenciais dos representados e fornecer subsidio para a sua base que quer se manifestar diretamente com os políticos. “Sempre teremos a capacidade técnica permitida pela concentração e podemos julgar o que é importante para o empresário do nosso setor e isso é efetivamente exercer a representatividade sindical”, finalizou.
O presidente do SINDILOJAS Santiago e diretor da Fecomércio – empresário Aldacir José Callegaro participou efetivamente desse encontro.