Centro Empresarial de Santiago

Passado o Dia dos Pais e de olho nas vendas de Black Friday e Natal, lojistas preocupam-se com a continuidade dos problemas de entrega de mercadorias desde a cheia. Relatos enviados à coluna pela Federação das Associações Gaúchas do Varejo (FAGV) apontam demora de 10 dias no trajeto de cargas do Rio de Janeiro, que antes levavam até quatro dias, mas a dificuldade também vale para remessas vindas de São Paulo, Minas Gerais e até mesmo Santa Catarina.

- Dizem não ter carga para levar na viagem de volta, então reduzem frota - comenta o presidente da FAGV, Vilson Noer.

Dentro do Estado, há também transportadoras que ainda não estão coletando produtos para entregar no Interior, com centros de distribuição inoperantes, e chegam a bloquear o CEP. O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do RS (Setcergs), Diego Tomasi, lista três problemas que o setor enfrenta:

- Unidades de transportadoras afetadas pela água demoraram a retomar a operação, baixo fluxo de cargas para o RS atrasa (a retomada) porque o caminhão precisa ter 70% de ocupação para ser sustentável, e falta de funcionários, já que muitos atingidos não voltaram.